A propósito da Indústria da informação, é algo, que em função da não concretude da
“Sociedade da informação’’ no Brasil, ainda, está por se desenvolver plenamente.
Na visão de Costa (2003), nosso País tem muitas oportunidades neste campo,
principalmente, nas áreas empresarial e social. Empresas de pequeno e médio portes já estão
participando do mercado global, por meio da Internet e a educação a distância já é uma
realidade em muitas áreas. Porém, para este autor, “no Brasil, esse assunto ainda está num
nível muito baixo.’’
Essa “sociedade da informação’’ ou ‘’sociedade do conhecimento’’ requer
profissionais dotados de novas habilidades para atuarem no mercado de trabalho digital. Para
saber contextualizar as demandas;
b) evidenciar as necessidades;
c) especificar as necessidades;
d) operacionalizar os conteúdos informacionais;
e) realizar análises de conteúdos;
f) utilizar as Tecnologias da informação.
Kielgast e Hubbard (1997) citados por Baptista (2000, p. 93), dão ênfase às seguintes
tarefas:
a) identificação, seleção e listagem de bases de dados confiáveis sobre determinada área do
conhecimento;
b) elaboração de uma síntese, reunindo informações pertinentes sobre determinada área do
conhecimento, elaborando resumos e padronizando (formato) essas informações;
c) análise e confecção de relatórios (pareceres) sobre essas informações fornecendo um
julgamento de relevância;
d) entrega dessas informações para o cliente tomar decisões.
Le Coadic (1996), evidencia três grupos de profissionais de alto nível, em países
como Estados Unidos, Japão e França:
1) ESPECIALISTAS DA INFORMAÇÃO –
1) ESPECIALISTAS DA INFORMAÇÃO – categoria muito ampla, inclui pessoas que não
trabalham, em geral, no ambiente da biblioteca tradicional (...). Estão mais voltados para a
análise, comunicação e uso da informação, do que para o armazenamento e a conservação
das coleções de documentos e objetos (...). Chamam-se analistas da informação, gerentes da
informação, planejadores de sistemas de informação (p.107-108).
2) EMPRESÁRIOS DA INFORMAÇÃO – este grupo é constituído por profissionais da
informação que criam empresas de fabricação e venda de produtos ou serviços de
informação. (...) O produto da informação pode ser um banco de informações
especializadas, um programa de computador, publicações (índices, catálogos, etc) (p.108).
3) CIENTISTAS DA INFORMAÇÃO – é a comunidade científica formada por pesquisadores
e docentes que pesquisam e ensinam na área de ciência da informação. Trabalham em
universidades, centros de pesquisa ou para grandes empresas que implantaram programas
de pesquisa, visando a estudar as propriedades da informação e desenvolver novos sistemas
e produtos de informação (p. 108).
3.1 Profissionais da Informação
Nesta CBO 2002, os profissionais da informação são identificados pelo Código 2612.
Pertencem a esta família, os seguintes profissionais:
2612 – PROFISSIONAIS DA INFORMAÇÃO
2612-05 – BIBLIOTECÁRIO – Bibliógrafo, Biblioteconomista, Cientista de
Informação, Consultor de Informação, Especialista de Informação, Gerente de Informação,
Gestor de Informação.
2612-10 – DOCUMENTALISTA – Analista de Documentação, Especialista de
Documentação, Gerente de Documentação, Supervisor de Controle de Processos
Documentais, Supervisor de Controle Documental, Técnico de Documentação, Técnico em
Suporte de Documentação.
2612-15 – ANALISTA DE INFORMAÇÕES – (pesquisador de informações de
rede) – Pesquisador de informações de rede.
Quanto à DESCRIÇÃO SUMÁRIA das atribuições desses profissionais, ei-las:
Disponibilizam informação em qualquer suporte; gerenciam unidades como
bibliotecas, centros de documentação, centros de informação e correlatos, além de
redes e sistemas de informação. Tratam tecnicamente e desenvolvem recursos
informacionais; disseminam informação com o objetivo de facilitar o acesso e
geração do conhecimento; desenvolvem estudos e pesquisas; realizam difusão
cultural; desenvolvem ações educativas. Podem prestar serviços de assessoria e
consultoria.(BRASIL, 2002).